quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O que Jesus sentia (parte 04 e 05)

04 – Pilatos, depois de ter mostrado AQUELE HOMEM dilacerado à multidão feroz, O entrega para ser crucificado, colocam sobre os ombros de Jesus o grande braço horizontal da cruz; pesa uns cinqüenta quilos, a estaca já está plantada sobre o calvário; Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregular cheias de pedregulhos. Os soldados O puxam com as cordas. O percurso é de cerca de 600 metros. Jesus, fatigado arrasta um pé após o outro, freqüentemente cai sobre os joelhos. E os ombros de Jesus estão cobertos de chagas. Quando Ele cai por terra; a viga Lhe escapa, escorrega e Lhe esfola o dorso.



05. Sobre o calvário tem início a crucificação. Os carrascos despojam O condenado, mas a Sua túnica está colada nas chagas e tirá-las é atroz.

Alguma vez vocês tiraram a atadura de uma grande chaga? Podem agora vos dar conta dos que se trata?

Cada fio de tecido adere à carne viva: ao levarem a túnica, se laceram as terminações nervosas postas em descoberto pelas chagas; os carrascos dão um puxão violento. Como aquela dor atroz não provoca uma síncope?

O sangue começa a escorrer. Jesus é deitado de costas, as Suas chagas se incrustam de pó e pedregulhos. Depositam-No sobre o braço horizontal da cruz. Os algozes tomam as medidas. Com uma broca é feito um furo na madeira para facilitar a penetração dos pregos; horrível suplício!

Os carrascos pegam um prego, um longo prego pontudo e quadrado, apóiam sobre o pulso de Jesus. Com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira. Jesus deve ter contraído o rosto assustadoramente. No mesmo instante o Seu Police, com um movimento Se posicionou opostamente na palma da mão. O nervo mediano foi lesado, pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado, uma dor lancinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se como uma língua de fogo, pelos ombros, Lhe atingindo o cérebro. Uma dor insuportável que um home possa provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes trocos nervosos. De sólido provoca uma síncope e faz perder a consciência. Em Jesus não, pelo menos se o nervo tivesse sido cortado.

Ao contrário (constata-se experimentalmente com freqüência) o nervo foi atingido só em parte: a lesão do tronco permanece em contato com o prego; quando o corpo for suspenso na cruz, o nervo se esticará fortemente como uma corda de violino esticada sobre a cravelha. A cada solavanco, a cada movimento, vibrará despertando dores dilacerantes. Um suplício que durará três horas.

continua..

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