quinta-feira, 27 de maio de 2010

O Maná do deserto


Durante os quarenta anos que o povo de Deus caminhou no deserto em busca da terra Prometida, Deus nunca deixou que faltasse nada àquele povo. Em Exôdo 16 podemos acompanhar um momento em que Deus enviou para o povo o Maná, que caía do céus todos os dias e tinha sabor de bolos de mel. Deus orientou, através de Moisés, que não se guardasse o maná de um dia para o outro porque não faltaria. Algumas pessoas, temendo que faltasse, guardaram o maná que, apodreceu, criou bichos e cheirou mal. Moisés muito se enfureceu com a desobediência daquelas pessoas.
Esse tipo de pessoa existe até hoje no meio da igreja. São aquelas pessoas que têm medo de se desapegar totalmente. Que sempre deixam alguma coisa guardada “só pra garantir”, porque elas não confiam totalmente que Deus irá suprir todas as suas necessidades. Elas têm medo de depositar no Altar de Deus toda a sua fé. Sempre se apóiam em algo que deixou reservado para o outro dia. E o resultado de tudo isso não poderia deixar de ser uma vida embolorada pelos fracassos. Uma vida de aparência, mas que cheira mal. É o maná estragado que existe dentro das igrejas de hoje. Ela não deixa totalmente a sua vida no altar do sacrifício.


fotos Dunas de Ubari, deserto do Sahara sitehttp://www.almadeviajante.com/fotos/libia/deserto-sahara.php?id=2 todos os direitos reservados.

domingo, 9 de maio de 2010

Um exemplo de mãe - parte 02


Um tempo depois que nos mudamos para nossa casa, Wilson (namorado de minha mãe) foi morar conosco. Eu achei legal, depois vieram as divergências entre todos nós, porque ele bebia e, juntamente com minha mãe viviam uma vida de vícios em cigarro também. Eu tinha medo de perder minha mãe, porque ela sempre ficava doente, muito magra. Ela tinha muitas doenças, fez algumas cirurgias e tudo. Era muito nervosa e brigava muito com meu padrasto. Nunca tínhamos dinheiro pra nada, nem pra comprar um uniforme da escola.
Quando completei dez anos, minha avó começou a frequentar a IURD, era algo que nunca tínhamos visto. Ali naquele lugar o poder de Deus se manifestava. Minha avó foi liberta de todas as doenças, minha tia também que vivia sofrendo com um problema numa perna, que fazia inchar muito, depois mudava de lugar e ia para o braço dela, era um sofrimento! Lá na IURD, nós descobrimos que aquilo era um mal espiritual.
Daí em diante minha vida foi mudando. Eu já não me sentia mais pertubada com as vozes que ouvia ou das noites em claro que passava (esse já é outro testemunho), mas tinha uma paz que eu nem sabia que existia.
No começo minha mãe só frequentava a igreja. Minha avó orava sempre por ela, até que ela foi ficando mais interessada e como tempo se firmou. Foi curada, abençoada, se libertou de todos os vícios. Ela fez corrente durante vários anos, mas conseguiu ganhar o marido pra Jesus, e, através dela, eu, que mais tarde vim a me afastar da igreja, voltei pra Universal e hoje estou firme e forte no Senhor Jesus!
Ela hoje, tem 23 anos que é obreira da Igreja Universal do Reino de Deus. Desde esse tempo nossa vida mudou em todos os sentidos. Ela sempre foi um exemplo de fé, perseverança e amor. Lutou e luta pra que nossas almas sejam salvas e de todos os filhos espirituais que ela já formou durante essa longa jornada.
Eu, como filha, posso testemunhar que ela é uma grande Mulher de Deus.
Dolacy, eu te amo muito.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Um exemplo de mãe



A
minha mãe sempre foi um exemplo pra mim. Desde que se separou do meu pai quando eu tinha apenas sete anos de idade, sempre trabalhou bastante para nos dar uma vida digna. Na época ela ainda tinha 27 anos, era jovem e tinha três filhos pequenos pra criar. Ela ainda não era convertida, não conhecia à Deus, mas tinha fé que tudo iria dar certo.
No início fomos morar na casa de minha avó materna, o que não foi muito fácil. Nenhuma mulher que casar e depois ter que voltar para a casa da mãe novamente. Minha mãe arrumou um emprego num hospital, mesmo sem formação e nenhuma experiência, começou a trabalhar de auxiliar de enfermagem. Antigamente era assim mesmo, e a carga horário e os salários não eram como os de hoje em dia. Pagava-se muito mal e trabalha-se como um burro de carga.
Passou muitas humilhações na vida. Sofreu muito e com certeza chorou bastante.
Eu me lembro de uma vez, quando minha avó penteando meus cabelos, comentou que minha mãe nunca parava pra fazer aquilo, que ela não sabia cuidar da gente direito. Eu pensei no meu íntimo, que ela já estava cuidando da gente, porque naquele momento ela estava trabalhando pra nos sustentar.
Depois disso, um tempo depois ela engravidou mais uma vez, e começou a namorar meu padrasto, que veio a se tornar seu marido até hoje.
Depois de um tempo, graças à Deus, conseguiu comprar uma casa num bairro distante de onde minha avó morava. Foi muito difícil. Quase não tínhamos móveis, a casa estava toda destruída, o piso era feito "à vassoura", uma espécie de cimento bem grosseiro, no meio da sala o piso estava todo quebrado e só tinha areia, onde colocavá-mos uma mesa de três pernas bem no meio, toda improvisada.
Até hoje eu me lembro de nossa primeira refeição naquela casa "arroz de giroxe" como a gente tinha visto num comercial, mas, nos nosso caso, era arroz cozido com caldo de frango, para mim, uma delícia, não sai da minha memória aquele sabor, sabor de casa própria, de independência. Nós ríamos muito, muito felizes. Muitas guerras viriam pela frente, e uma descoberta maravilhosa que mudou nossas vidas completamente.

Continua...

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Quarta-feira, Dia do Senhor também.

Eu sempre soube que quarta-feira é um dia muito especial. É muito mais fácil você ir à Igreja no domingo do que na quarta. Muitas pessoas mantêm o hábito de ir à igreja no domingo desde que eram católicas, entretanto, quando se trata de quarta-feira, aí tudo muda de figura. Nem todos abrem mão de uma aula, de uma "saidinha" com amigos, de uma novela, de um descanso , etc., por uma reunião de Busca do Espírito Santo. Eu acho que aí está um exemplo de sacrifício do nosso corpo, de nossas vontades, em favor da vontade de Deus.
Que todos possam valorizar ainda mais essa reunião, pois nela, só se fala de Salvação.
Um abraço.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Faltam 02 dias para iniciar a Caminhada da fé

Quarta-Feira, dia 05 de Maio iniciaremos um jejum de 40 dias. É algo que estimula ainda mais a nossa fé. O jejum sempre foi e sempre será uma das maiores formas de busca de intimidade com Deus. É uma forma de nos achegarmos a Ele mais fortalecidos espiritualmente. E quem está em Espírito, não cai em tentação, resiste mais às terríveis investidas desse mundo e fica forte nos desertos. Quem anda na fé alcança seus objetivos.
 

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